O que é que este frango tem a ver com o blogue? Nada, mas ninguém prometeu que isto ia ser coerente

O que é que este frango tem a ver com o blogue? Nada, mas ninguém prometeu que isto ia ser coerente

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Altamente Desinteressante pt. II - A Ressurreição

Ressurreição em latim (resurrectione), grego (a·ná·sta·sis). Significa literalmente "levantar; erguer".


É disso que se trata. Renascer o que parecia ter morrido. Este Blog.

Eu sei que não é motivo de felicidade para a maioria, muitos apenas nos seguiam para ver quando isto morria. Mas aí é que entra o desinteresse total. Somos tão desinteressantes que até alimentamos o próprio desinteresse ressuscitando este espaço de parvoíce profunda.

Para esses que achavam que isto devia morrer para sempre, TOMAAAAAAAAAAAAAAAA! Ainda não é desta

Era só isto que queria dizer, em breve haverá novidades totalmente enfadonhas, parvas, tristes e desinteressantes. Mantenham-se (des)atentos.

Só em jeito de deixar líquidos na cavidade bocal, deixo aqui um excerto de algo que acho digno de figurar o desinteresse total.

"O Movimento pitas-hi5 (isto na minha cabeça sempre existiu, mesmo sem os membros do mesmo saberem que pertenciam a tal movimento). Aquele tipo de (mudança brusca de tonalidade) miudax k xcrv dxta maneira altamnt IRRITANTE, k tinham kmo hobbie exkrever grndx txtamentx sobr koisa nenhuma (vou parar porque não consigo manter a coerência nem escrever depressa, acho que deu para perceber a ideia) desapareceu. Sim desapareceu porque simplesmente toda a gente migrou para o Facebook. Quem é que nos dias de hoje ainda tem hi5? "That was soooooo 2006" É triste, porque perdem-se uma enormidade de horas de gozo e troça do maior requinte. Desta maneira considero que o Facebook estragou parte da organização da nossa sociedade. AS PESSOAS QUE TÊM HI5 deixou de ser um estereótipo para malta pimba. Era só para deixar a nota mental. Ainda acredito que aquela malta que tem a pancada de ressuscitar cultos e modas antigas, há-de ressuscitar o hi5..." - Maia (a maneira como consigo usar palavras da família de Ressuscitar é brilhante, porque vai buscar logo o vocábulo ao título, lindo)

Até daqui a......... opá o mais tardar daqui a três dias, seis horas e 3 quartos de hora.
Bem haja


PS: De notar a imagem a puxar à interiorização espiritual, ao nível de blogs muito profundos que debatem temas de tanto ou maior desinteresse que o nosso.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A crise toca a todos

Meus amigos, a hora é de preocupação. Os três mentores deste blog parece que há muito o deixaram, dizem eles que por "falta de tempo". Como um dos mentores deste blog, digo exactamente o mesmo, acrescentando ainda a essa desculpa a "falta de imaginação" e a "falta de paciência". No entanto a minha outra personalidade, à qual vou dar momentaneamente o nome de José, repudia toda esta nossa atitude de desprezo para com este (tão) amado blog.

José afirma que, se estes três indivíduos anseiam por ser alguém na vida, então terão de fazer por isso. Afirma que Ricardo se encontra agora armado em pseudo-filósofo, com outro blog mais pessoal, e que isso tem sido prejudicial para a saúde do "Altamente Desinteressante". Sara (decidi agora chamar a minha outra personalidade por outro nome) contesta então esta excessiva dedicação de Ricardo para com o outro blog, afirmando que mais valia este estar quieto, porque ninguém lê aquilo, vai-se a ver aquilo não vai dar em nada, etc, etc, etc, e que devia também começar a estudar mais nestas semanas, ou então arranjar uma rapariga.

Quanto ao outro Ricardo, o Maia, a minha outra personalidade evoca um estudo feito à alguns anos, denominado "Síndrome da Nerdísse Adquirida - o drama". Os pacientes com esta doença deixam de ter interesses de carácter lúdico, permanecendo nas suas residências sem excessivo contacto com o exterior. No interior de suas moradias, pouco ou nada acontece, a não ser trabalho escolar. No tempo em que se encontram no exterior, estes indivíduos começam a fazer subrotinas para cada conversa de café, integram cada gole de sumo de cevada, criam um ficheiro .exe para cada mulher com quem desejam estabelecer conversa, mas depois este mesmo ficheiro dá erro a correr, como usual. Uma tragédia este síndrome, sem aparente cura à vista.

Sobre João "Papa", Crsitovão mostra-se incrédulo, chegando a questionar a nacionalidade de João. Isto porque alguém que tenha nacionalidade portuguesa, e que passa o dia inteiro sentado em frente a um computador, arranja sempre um ou outro tempinho para um Solitário, para abrir uns mails, ou para... escrever num blog. Mas não. João Paulo, que nunca afirmou ser dinamarquês, apesar da sua condição física remeter para tal, continua a manter esta vida contra-natura.

Portanto, caros seguidores, este é o estado a que este blog chegou. Prometo que arranjarei mais tempo e vontade para escrever mais posts sem qualquer interesse. Quanto aos meus colegas, essa mudança encontra-se à distância de um antídoto e de um passaporte falso.

Saudações desinteressantes


P.S. - Não tomei qualquer tipo de substância ilícita antes de escrever este post.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Apoiar sim, mas de forma ridícula


Como apaixonado (e por vezes doente) por futebol, custa-me ver certas coisas que se vão passando por aí, nomeadamente no apoio à selecção de todos nós.

Nota: Tenho ideia que havia um qualquer acordo entre os dinamizadores deste blogue que consistia em não se falar de futebol nem política. No entanto esta cláusula é apenas aplicada ao tema clubes, e eu como não tenho acompanhado muito o futebol de escalão inferior que os meus colegas apreciam, não vou entrar por este caminho. Fica feita a nota.

Bom mas voltando à selecção. Todo este "apoio" excessivo à nossa Selecção tem somente um único culpado: Raul Meireles. Foi ele que meteu aquele golo na Bósnia que nos catapultou para este calvário de apoio. Se Portugal tivesse ficado quietinho e jogado o normal, neste momento estava tudo de férias e ninguém se chateava. É por tua culpa, Raul, que todos os dias gramo com o Liedson a falar "português" e a promover um concerto. É por tua causa, que tenho de olhar para a cara do Zé Castro, e questionar-me sobre que doença paira na equipa técnica da Selecção. É por tua causa, Raul, que tenho de ver o Pepe com cabelo. É por tua causa, Raul, que o Carlos Martins, o Ruben Amorim e o João Moutinho estão agora a tomar medicação pesada. Por tua causa, Raul...

Mas vamos a factos concretos: há coisa de 2 ou 3 meses, eu tenho a certeza que 90% dos portugueses não sabia o que era uma vuvuzela. Ou se sabiam, chamavam-lhe corneta. Ou se já sabem o que é, continuam-lhe a chamar corneta, mas por vezes chamando vuvuzela àquilo, com algum repúdio. Uma coisa é certa: o povo português aceita muito bem novas culturas e ideologias. Se soprar com dificuldade para uma corneta (desculpem, vuvuzela) de 1€ é a melhor maneira de apoiar a Selecção, então que seja. Eu cá continuo a preferir as caracoladas na marquise da minha avó, acompanhadas com pão com manteiga e minis, enquanto se chama nomes aos jogadores. Se tiver de ir ver algum jogo para outro local, com certeza que não levo a vuvuzela. Aliás, não levo nenhum produto que alguma vez tenha sido promovido por Manuel Luís Goucha. Com certeza levarei um bombo, um apito ou mesmo um kazoo (quem me conhece sabe que poderes este pequeno instrumento contem).

Outro caso problemático acerca deste apoio para o Mundial são os concertos organizados. São dois mega concertos que vão acontecer este ano, por causa da selecção. Um decorrerá no parque Eduardo VII, em Junho. Mega piquenique, seguido de concerto de Tony Carreira. Sobre este nada tenho a criticar. Haverá festa mais tuga que esta? Quando se pratica o culto do montanheirismo, e ainda por cima em larga escala, há que saudar a organização. Com iniciativas destas, sem dúvida que vamos crescer como povo, e os nossos jogadores vão rejubilar de alegria e coragem para a batalha sul africana. O outro concerto decorrerá no dia 30 de Maio no Jamor, e acho que vão os Black Eyed Peas. Isto porque parece que ainda existe malta que ainda não enjoou aquela música do feeling. Para estes, desejo-lhes um voto de coragem e de rápidas melhoras.

É melhor não escrever mais porque cada vez fico mais perturbado (e também para não vos secar muito, que este texto não é assim tão engraçado como o outro do soufflé). Vou antes pensar no PEC e no dinheiro que vai ser gasto em estradas, para ficar mais feliz.

Carrega Coentrão!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Eu e os 0,02€ que se pagam por sacos

Hoje (este hoje foi já há uns 2 meses) fui às compras com a minha mãe. Compras, entenda-se, ir ao Mini-preço, ao Pão de Açúcar, à Praça, à frutaria e ao pão.

O que é que isto contribui para a felicidade alheia? Nadíssima.
Os sacos de plástico. Eu hoje chateei-me com os sacos de plástico.

Há um pormenorizinho altamente (ou extremamente?) irritante acerca deste pequeno objecto que coabita connosco desde mil novecentos e... desde o ano em que o plástico foi inventado.
O indivíduo possui um saco. E deseja enche-lo para facilitar o transporte. Coloca o pão dentro do saco. Até agora tudo perfeito. Está leve e a facilitar o transporte, é isto que se pede. Boa Paco-de-Slástico (é o nome que dei ao meu saco) até agora és o maior.
Mas depois vem a garrafa de água, a fruta, as batatas e outras coisas de maior volume e peso e de repente vemos o nosso saquito (pobre Paco), tão branco e com estampagens tão parvas quantas as que possamos imaginar, começar a ceder. Onde? Nas asas. Aquele sítio onde as pessoas agarram com força proporcional à carga transportada, começa a ter largura inversamente proporcional ao peso que transportamos. A porra das asas do saco começam a magoar a mão, ao ponto de perder a circulação na extremidades dos dedos. Quando a asa atinge o estado tão-fino-que-parece-fio-de-pesca, a nossa mão deixa de ser como o Super-Homem a aguentar com os dois braços o comboio prestes a cair na ravina, e pousa os sacos no chão na tentativa de descansar. É provavelmente o pior a fazer, já todos reparámos que depois daquela dor, voltar a pegar nos sacos ainda dói mais do que antes.
Ultrapassada a parte da dor vem outro mal, não sei porquê, mas há sempre duas moléculas do polí-qualquer-coisa (aquele material com que se fazem os sacos) que se chateiam e se separam litigiosamente mesmo mesmo mesmo mesmo mesmo na zona onda o cantinho da embalagem de cereais está. Resultado: o nosso Paco-de-Slástico, entra em modo Colpasus Iminentis, também conhecido entre os mais desatentos como "pão-no-chão-e-ovos-mexidos-à-moda-da-calçada-portuguesa".
Pensei em continuar mas já se tornava maçador. Pior de tudo é pagar 2 cêntimos por esta bodega! "Grande avarento, oh Maia, 2 cêntimos também não é quase nada..."
Assim seja.

...depois inventaram os sacos de panos, que custam uns 30 cêntimos mas já são robustos. Ninguém se lembrou foi de me lembrar de os levar quando vou às compras. E volta-se ao mesmo. (Gosto do aspecto cíclico da cena)
Acabo sempre a levar coisas na mão...

Over and Out.

PS: Decidi por uma imagem desenhada, porque só nos bonecos é que os sacos de plástico são perfeitos.

domingo, 16 de maio de 2010

Uma entrevista Altamente Desinteressante

No passado dia... eh pá não me lembro bem em que dia foi, sei que foi uma Terça-Feira da Semana Académica do Algarve deste ano. Alguém saber os dias do mês durante essa mesma semana é equivalente a falar fluentemente latim. Ora deixem-me consultar o calendário... ah, dia 4 de Maio. Então, no passado dia 4 de Maio, eu e o meu colega João "Papa" Vieira tivemos o prazer de conversar com Bernardo Fachada, conhecido no mundo da música por B Fachada, após o grande concerto de Diabo na Cruz, banda que este integra.

Não existiram pedidos de autógrafos nem de fotos da nossa parte. Como jovens problemáticos que somos, decidimos fazer uma entrevista. O nosso colega Ricardo Maia, fã de B Fachada, não esteve presente, e foi alvo de chacota e humilhação pública da nossa parte. O resultado foi este:


Esclarecidos?

Nota: este vídeo englobava mais momentos de comédia da nossa parte, no entanto foi cortado apenas na parte de interesse. Quem estiver interessado fale comigo que eu faculto o vídeo na integra, a bom preço.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Como gastar 4,55€ sem obter retorno


Nota: Este post não será escrito segundo o novo acordo ortográfico. Os responsáveis por este blog ainda têm princípios. A ver se começamos a escrever em português arcaico para verem o que é bonito.

Imaginem-se num restaurante, um bom restaurante, daqueles assim de luxo, a comerem um belo dum soufflé de bacalhau com gambas (de notar o itálico na palavra não portuguesa. Isto é para a malta se rir, mas há que manter critérios). As entradas estavam deliciosas, o vinho tem um aroma especial e agradável, a companhia é óptima e o espaço singular. No meio de toda esta orgia de vibrações positivas, eis que, enquanto deglutimos mais uma garfada do saboroso soufflé, reparamos que, escondido no nosso prato de louça Vista Alegre, por de baixo daquela gamba gorda, jaz um pêlo. Pior quando observamos mais atentamente, e reparamos que esse pêlo é mais grosso que o usual e é enrolado.

Reacção? Não existe. O mundo desaba à nossa frente, todos os nossos credos são postos em causa, já nada mais faz sentido. Aquele soufflé que outrora tantos momentos de prazer nos tinha proporcionado, tornara-se a personagem principal deste horrível pesadelo. Ainda por cima, a refeição estava quase terminada. Imaginem, todo aquele tempo, toda aquela comida, todo o nosso estômago em contacto com aquele pêlo (de referir que esta pode ser uma situação recorrente quando falamos de sexo oral. No entanto nesse caso, nós sabemos exactamente de onde vem o pêlo). E não terão havido mais pêlos que tivéssemos deglutido por distracção? No couvert? Naqueles cogumelos salteados? Até no próprio vinho? A dúvida persiste para sempre.

E saber que posteriormente pagamos uma nota de valor elevado pela refeição. Uma grandiosa refeição, mas estragada pela mais ínfima e ridícula das características humanas. Pensem, não é extremamente desagradável?

Foi assim que me senti ontem no cinema, a meio do filme "Robin Hood".

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Submissão


Depois desta longa paragem, eis que vos volto a escrever.

Na sexta-feira passada assistia um concerto memorável dos Xutos & Pontapés, com uma companhia 5 estrelas. Copos e amigos o que é que uma pessoa pode desejar mais?!

De seguida deixo-vos uma das letras que fez parte do alinhamento deste concerto.

Submissão

Composição: Zé Pedro

"Quando pequenino o meu pai dizia
Olha pra isto que tu fizeste
É só asneiras quando tu apareces
Torna-te um homem, vê lá se cresces

Fui para a escola pra saber ler
Ensinaram-me coisas para eu ir fazer
Maneiras de estar e maneiras de ser
E davam castigos para eu aprender

Eu já vi tudo
Submissão
Já comi de tudo
Submissão
Eu já fiz tudo
Submissão
Já me fizeram tudo

Deixei a escola e fui trabalhar
Mas é pior de que andar a estudar
Oito horas por dia é muito a aturar
É tanto tempo tempo que nem dá pra pensar

Eu já vi tudo
Submissão
Já comi de tudo
Submissão
Eu já fiz tudo
Submissão
Já me fizeram tudo"

É impressão minha ou esta letra podia muito bem ser a letra escolhida para o hino oficial da Casa Pia ?!

Fiquem bem!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Político à Portuguesa

500 g de bom senso ;
250 g de veracidade ;
150 g de noção de povo ;
800 g de dinheiro ilícito ;

Confecção:

Corta-se o bom senso e a veracidade em pedaços regulares e barram-se bem com os ganância e o almejo de poder. Deixa-se ficar assim de um dia para o outro. (Cuidado para não deixar apodrecer, pois pode tornar-se inconveniente).


´
Corta-se a noção de povo em bocadinhos. Numa tigela de fogo (tigela de barro vidrado muito estreita na base e larga em cima) levam-se a fritar o bom senso e a veracidade juntando uma pinguinha de água (para não deixar queimar). Retiram-se as à medida que forem alourando.
A polémica resultante da fritura é passada por um passador.


Tem-se o dinheiro ilícito cortado em fatias. Deita-se o mesmo na tigela, rega-se com um pouco de água a ferver e bate-se imediatamente com uma colher de pau, esmagando-o. Tempera-se com a polémica necessária, batendo o resultado final. Este deve ficar bem temperado mas não encharcadas de polémicas.


Sacode-se a tigela, sobre o lume, enrolando o resultado final num fato de dois botões.


A esta operação dá-se o nome de vestir o Político.


Quando o Político estiver envolvido num caso ou outro mais duvidoso, colocam-se na travessa, untam-se com a polémica e enfeitam-se com o bom senso e a veracidade.


Et voilá...Pronto a servir


P.S. - Avisa-se que qualquer semelhança entre esta receita e a receita de migas à alentejana, não é pura coincidência.


Aproveito para lançar um desafio. Temos prémios para as primeiros 10 leitores que acertarem em quais os ingredientes certos deste receita. Como qualquer outro concurso, os resultados serão alvo de análise criteriosa e também teremos no painel um membro do Governo Civil, por isso se não publicarmos o resultado deste concurso foi unica e exclusivamente pelo facto de não termos convencido nenhum membro do Governo Civil a estar presente.

terça-feira, 2 de março de 2010

2009, o ano dos túneis.




O Ano de 2009 ficará inegávemente ligado aos túneis que existem por este mundo fora. Ora vejamos, primeiro foram as confusões causadas pela baixa de temperaturas que levram a quebras na ligação do Eurostar, de Paris a Londres, causando um grande transtorno (e despesas) a todos aqueles que optaram por este meio.

Depois, como que a jeito de inveja começam a surgir casos atrás de casos num outro tunél muito controverso...Não, meus caros, não me refiro ao túnel de Paris que tirou a vida à Princesa Diana, refiro-me sim ao túnel do estádio da Luz.Primeiro foi imagens bonitas no jogo com o Braga, mais tarde vieram a público novas imagens desta feita do encontro com o Porto...Ah e até o Rubén Micael se queixa de o terem intimidado neste mesmo local aquando do encontro com o Nacional da Madeira (este relato é o que menos fiabilidade nos oferece, atendendo ao facto de o mesmo só o ter tornado público quando se transferiu para o Porto).

A minha questão é muito simples...Quando é que põe fim a este tormento? Sim, tormento porque vivo diariamente num terror constante...Uma vez que neste momemto vivo em Faro e trabalho em Portimão e todos os dias no meu trajecto passo por 6 tuneis (trêS em cada um dos sentidos). Já nem consigo viver em paz uma vez que ando sempre com medo de que mais tarde ou mais cedo seja admoestado fisicamente pelo Cardozo, Hulk ou até mesmo um stuart...Desde que não seja o Stuart Little, é que não me apetecia nada ser espancado por um rato que tem capacidades extraordinárias como pensar, falar e até mesmo conduzir...A minha reputação desceria ainda mais, pese embora que não seja uma trefa muito fácil.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Desportos demasiado interessantes para simples Muggles


Afinal não me demiti. Para felicidade de duas pessoas e para tristeza de 5 999 999 998 (lê-se cinco biliões, novecentos e noventa e nove milhões, novecentos e noventa e nove mil novecentos e noventa e oito) habitantes deste planeta.
Algum dia havia de acontecer. E é agora. Uma tentativa de post escrito por mim não se haveria de perder.
(quer dizer, a ver pelo tempo que demorou a chegar, se calhar perdeu-se... mas pronto já chegou e agora temos de lhe dar beijinhos)

De que é que eu me lembrei de falar?
Desporto? Diz que sim.
Pessoas em movimento? Pelo que parece, sim, mas não muito.
Parvoíce? Óbvio.

"Então mas como é que se fala de desporto e parvoíce ao mesmo tempo oh Maia?"
Fácil, Curling!
"Então mas isso Curling nem é desporto nem é nada...!" - diz o povo em tom redutor.
Ehhhhhhh calma lá - diz o Maia - também não é bem assim, desde que ouvi falar de equipas universitárias de Quidditch, em campeonatos mundiais com o Hagrid como árbitro e alguns 'atletas' (diga-se de aspecto algo nerd) a dizerem que o Quidditch era grande desporto, deixei de dizer que curling não era desporto. Pelo menos conta como modalidade olímpica de inverno, já não é mau. E não é como o wrestling que é porrada a fingir, é uma peça de teatro de cariz desportivo.

("Então mas que porra é essa do Quidditch?" Para quem não vivenciou nenhuma das aventuras do Harry Potter, aqui vai. http://en.wikipedia.org/wiki/Quidditch )

Espera lá, agora assim de repente há dois assuntos distintos que são matéria de gozo!
Escolhemos o Curling ou Quidditch?
Escolhemos o futebol português...óbvio, não há motivo de gozo maior do que o "nosso" Sporting.

(das três pessoas que estavam a ler este post, duas delas pararam aqui)

Estava só a fazer troça, perdoem-me.
Vamos falar dos dois. Não estou para perder material potencialmente engraçado por um mero problema de organização de escrita.

Comecemos pelo Curling. É só impressão minha ou andar a varrer o chão para sua excelência "O Calhau" passar é demasiado parvo para aparecer na Eurosport? *
É verdade, para todos os que já se interrogaram sobre o que é que vai para ali a escorregar até chegar ao alvo: é uma pedra! Rocha, perdoem-me, sim é um rocha, granito. Lembro-me de ver 'como lo hácen' uma vez no Discovery, e deixei-me que vos diga mas dá um trabalhão do caraças fazer uma bodega daquelas. Já para não falar que é um desperdício gigante de minério. Mas isso não é para aqui chamado.
A verdade é esta: há pessoas que praticam Curling e há outras pessoas que vêem Curling. (E mesmo que se ponha o caso de que os únicos espectadores de Curling sejam os jogadores que nesse momento não pertencem a nenhuma das equipas em campo, são pessoas a assistir PONTO FINAL.)
Qual é a magia do Curling?
Não sei, mas quando isto dá na TV e, quando eu não tiro o som da mesma, ouvem-se pessoas a gritar. Leva-me a pensar: "Será que existem movimentações estranhas que não dão para ver apenas pelo ecrã que despertem tal entusiasmo nas bancadas? Será que há mulheres jeitosas a despirem-se?" Mulheres jeitosas não devem ser, senão o som era outro... "Será que existem mulheres muito feias a despirem-se? Ou homens?" Não sei. Não chego a nenhuma conclusão.

O Curling não sei de onde veio, mas quem o inventou deve-se ter baseado no bowling, na petanca ("o que raio é petanca???" procura) e em técnicas de varrimento do norte da Escócia, característica de uma terra chamada Lerwick (uma técnica em que toda a força é aplicada perpendicularmente ao cabo da vassoura proporcionando, o que se chama na gíria, 'um chão limpinho'). Imagino o aborrecimento em que o Josão e o Joé (eles preferiram não dar os seus nomes verdadeiras e esconderam-se por detrás destas identidades falsas) estavam quando inventaram a porra do Curling. Deram os dois uma festa em casa deles, num fim-de-semana em que os pais estavam fora e, às 6h da manhã...

"- Oh Josão vai varrendo isso aí que eu já te ajudo!" - Enquanto vomitava com a fronha na sanita.
"- Eh pá Joé 'tás a gozar ou quê? 'Tás aí de papo para o ar e a mandar-me varrer? Só falta mandares uma pedra para aqui e sujares esta m*rda toda...!!!"
(TCHARAM! Nasceu o Curling)
"Olha lá, ganda ideia puto! Isto dava um desporto! Então mas se fosse um desporto que nome é que tinha?"
"- Oh puto deixa-te de cenas e vem-me ajudar a limpar esta porcaria toda!"
"- Espera, espera." - enquanto continuava a vomitar - "podia-se chamar..." - e vomita mais um pouco...
"- O quê? 'Tás parvo? Curling? Ninguém vai chamar Curling a um desporto com vassouras!"
"- Eu não disse Curling, parvalhão, 'tava só a vomitar! Mas agora que falas nisso..."
Parece que depois pegou.

Acaba aqui o assunto do Curling.


Quanto ao Quidditch tenho muito pouco a dizer. Indivíduos (estava para escrever pessoas) que não voam mas que andam com uma vassoura entre as pernas (porquê? estão à espera que os poderes da J.K. Rowling faça de vós eleitos e comecem a voar?) e usam umas capas atadas ao pescoço (não há nenhum desporto que consiga igualar isto, nenhum mesmo, que me lembre...) aos encontrões na disputa de uma bola qualquer, para depois a encestarem numa de três argolas. Já para não falar que é inspirado/copiado de um livro/filme sobre feiticeiros teenagers.
Felizmente não tenho muito a escrever sobre isto. Acho sinceramente que eles fizeram tudo o que estava ao alcance para que a modalidade goze com ela própria e com os seus 'atletas'. Obrigado J.K. Rowling e um grande bem-haja a todos os Quidditcheiros, acabaram de me poupar uns 3 ou 4 parágrafos de parvoíce.

Para terminar, queria dizer duas coisas: primeiro, a posição de lançar o calhau e de varrer no Curling é bastante gay; a outra era só dar conhecimento sobre um desporto realmente parvo, "filho" de um dos meus desportos preferidos: Slamball! O que é isto? Viva o youtube.

*(esta afirmação seria completamente verdade se nunca tivessem inventado o armwrestling, aka Braço de Fero, e nunca tivesse passado na Eurosport, pronto faz de conta que eu escrevi isto em 2001...)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ai foi Carnaval? Humm...


Não gosto muito do Carnaval, não é por levar a mal, mas não gosto. Não me lembro da última vez que me mascarei no Carnaval. Noutras ocasiões que não durante o Carnaval mascaro-me muitas vezes. Por exemplo, mascaro-me de estudante universitário, de músico, de palhaço, de Vasco Santana em "O Pátio das Cantigas" (nas Quintas-feiras à noite), de vela quando saio com casais, e de vampiro (com o meu sobretudo preto a dar pelo joelho). Farto-me de mascarar, no entanto não gosto do Carnaval. Este ano só me apercebi que foi Carnaval pela televisão, e porque o Sporting jogou entretanto...

Este parágrafo serviria para apresentar os meus argumentos válidos, que justificassem o meu repudio para com esta festa que dura 3 dias... Aliás, para alguns indivíduos, Carnavais como o de Torres Vedras duram mais que 3 dias. Estou a falar obviamente de figuras como Belle Dominique, Perdigão ou mesmo a filha de Nené.

Vamos então aos argumentos: por exemplo, o Carnaval é uma bela desculpa para dar a conhecer cidades e vilas em Portugal, que durante todo o ano não são faladas, como os casos de Ovar, Mealhada, Sines e Torres Vedras. Será que não chega a Ovar ter os seu típico pão de ló? Eu sei que Ovar consta do mapa nacional por alturas da feira do doce em Faro, quando me regalo com a especialidade da terra. Era preciso terem mulheres relativamente gordas e de seios pouco firmes, a dançar usando fatos de banho dos anos 80 carregados de lantejoulas, com temperaturas a rondar os 3º Celsius e aguaceiros fortes, no Carnaval? E a Mealhada, não tem leitões dos bons? Meus amigos, aprendam com Faro, que todos os anos organiza a concentração motard (no Verão, que é quando está bom tempo), e não precisa de se rebaixar no Carnaval para se dar a conhecer ao país.

Outra das questões que me perturba no Carnaval é a altura do ano em que é realizado. Eu sei que este depende da data da Páscoa, antecedendo a Quaresma. Podia ser noutra altura do ano, com temperaturas mais agradáveis, mas não, tem de ser sempre antes da Páscoa... Eu tenho uma explicação muito simples para isto. Costuma-se dizer que Deus é brasileiro, e onde é o melhor Carnaval do Mundo? Exactamente, no Rio de Janeiro... Também acho que o 2º melhor Carnaval do Mundo é o de Veneza, porque há uma grande comunidade de italianos onde? Exacto, no Brasil (aprendi isto na novela Terra Nostra). Portanto não há nada a fazer, os brasileiros são mais que nós, temos de continuar a gramar com Carnaval à chuva.

Bem, para notas finais, uma pequena lição de vida para o povo de Torres Vedras (que não conheço pessoalmente, mas pronto, é como falar com uma figura pública naquelas crónicas do social). Continuem a gozar com os travestis e transformistas, enquanto se vestem de mulher durante 3 dias em Fevereiro. Ao menos os travestis fazem-no por dinheiro (vá, e porque têm alguns problemas). E vocês fazem-no porquê? Por diversão? Ah pois... querem-se vestir de mulher, então não gozem com quem quer ganhar a vida OK?

Agora que penso, já me vesti de mulher para uns teatros que fiz com uns amigos... e foi bem divertido.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu, ele e a ATM


Bem neste post vou partilhar uma teoria Altamente Desinteressante.

A questão que vos vou lançar é a seguinte: Existirá uma hora específica para utilizarmos o multibanco?

A resposta a esta questão é muito simples. Se forem utilizadores que recorram a esta tecnologia para levantar o dinheiro para o almoço ou mesmo para o gasto do dia a resposta é muito simples. Não.

Contudo, se eventualmente são daqueles utilizadores que recorrem a esta criação genial do Homem para efectuarem os mais diversos tipos de pagamentos, acumulando-os para o fazerem numa unica deslocação à dita maquina, a resposta será completamente diferente. Neste caso, existe uma hora específica.

A hora específica é 5 minutos antes da minha pessoa.
Eles pagam a renda, a luz, o telefone, o telemóvel, os seguros, etc. e como se não bastasse existem dentro desta classe dois tipos de pessoas que irritam solenemente. O primeiro tipo é aquele que ao efectuar um pagamento, efectua consultas do saldo para verificar se está tudo em ordem (ou para mexer com o sistema nervoso do sujeito que desespera pelos 10€). Existem ainda o tipo de sujeitos que pratica uma espécie de "malabarismo financeiro" utilizando para o mesmo fim dois cartões de contas diferentes que vai alternando (julgo que aqui o proposito primordial será mesmo o de mexer com o sistema nervoso do senhor que se segue).

Por tudo isto e muito mais queria aproveitar para lançar um repto. Para aqueles que gostam de fazer as ditas operações na máquina, façam-nas. Todas. No final só terão de consultar os movimentos anteriores e acreditem que aqueles aparelhos geniais não se vão esquecer de qualquer operação, e até poupam papel.
Ah e existem uma coisa a que chamam de extracto bancário que o banco nos envia ao final de cada mês. O dito "extracto" trata-se de uma listagem de todos os movimentos realizados num dado periodo, logo poderão usufruir do conforto do vosso lar para se dedicarem a análise minuciosa dos movimentos detalhados do ultimo periodo a que reporta (esta actividade até se pode conduzir-nos a uma leitura errada das têndencias sexuais do indivíduo que a pratica).

Eu, e todos os outros "quickusers" das ATM apresentamos o nosso maior agradecimento.

Um abraço

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O meu 1º post!

Já tardava um post meu. Andei a adiar mas chegou a hora.

Era só para avisar que me demito.

A "evolução" dos tempos


Eu tenho um sobretudo preto, assim a dar pelo joelho. Gosto do sobretudo, há já uns anos que queria um, e há uns meses adquiri-o. Enquanto não o tive, improvisei o meu vestuário com outras peças, como casacos de malha, casacos de 90% poliéster e 10% algodão, casacos 50% poliéster e 50% algodão, casacos de feixe-eclair, de botões, de feixe-eclair estragado, com capuz, sem capuz, de gola alta. E não, não andava nu apenas com casacos vestidos, se bem que isso poderia ter sido extremamente benéfico para me introduzir na alta roda da psiquiatria hospitalar. Agora com um sobretudo sinto-me feliz.

No entanto, há um par de semanas, sair à rua com o sobretudo tornou-se uma situação estranha. Se anteriormente poderiam invocar o nome de José Mourinho quando me viam assim vestido (analogia com a qual não me importo muito), agora invocam-se as figuras de jovens actores que interpretam algo semelhante a vampiros...

Eu ainda sou jovem, no entanto cresci numa época em que os vampiros eram seres, vá, que nós seres humanos tentaríamos evitar. Estes andavam só de noite, porque de dia a brincadeira era capaz de aleijar, não gostavam de alhos, nem crucifixos (no entanto não se assumiam islâmicos como Abel Faisal Xavier), dormiam em caixões, transformavam-se em morcegos quando assim desejavam, a prata podia matá-los... Enfim, um conto de fadas. Faláva-se em Drácula, em Nosferatu, em Conde-de-Contar (que também é assim raçado de vampiro) e em indivíduos oriundos do Leste Europeu.

Hoje em dia que cenário temos? Vampiros que andam em plena luz do dia, vão à escola, namoram, ouvem 30 Seconds to Mars e... usam um sobretudo preto. Jovens pré-adolescentes respiram estes ares, bebem sangue se for preciso, são fãs de figuras que antigamente eram círculo central em romances e filmes de terror. Só falta agora fazerem um inverso, e meterem o Bob o Construtor a ceifar almas com a sua retro-escavadora num qualquer estado americano, enquanto come uma sandes de coratos e bebe cerveja em lata.

Sim podem pensar, que com o meu sobretudo preto tenho grande saída com raparigas sub-16, mas é um prémio algo redutor, merecia melhor. Por isso é que eu tenho ódio de morte a esses vampiros... e ao Ruben Micael também, mas por outras razões.

Mas eu gosto do meu sobretudo preto...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Bons dias!

Neste meu primeiro post gostaria de agradecer primeiro que tudo, à oportunidade que me foi dada por fazer parte deste projecto inigualável.

Peço desde já que não estejam à espera de nada que possa ser comparado à escrita de grandes homens como Rui Zink ou mesmo aquele senhor que não me lembro do nome mas escreveu um livro de seu nome "Caim".

Não teremos também espaço destinado, unica e exclusivamente, a mulheres nuas cavalos e anões, contudo se derem uma vista de olhos a posts anteriores, posso vos garantir que vão gostar pois todos eles podem ter uma espécie de incentivo à leitura.

Um Abraço

Fumo Branco

Novo reforço para alimentar ainda mais este blog de ideias bizarras e textos moderados de humor. Papa junta-se a "nós" (porque o outro indivíduo nunca cá meteu os pés), naquele que já é considerado o projecto mais megalómano, a seguir ao projecto de acabar com a carreira de Ruben Micael.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Publicidade enganadora


Hoje ia na rua e deparei-me com este placar publicitário.
Senti-me enganado em 2 ocasiões. Primeiro, "vestida por" induziu-me logo em erro: -"Então mas ela 'tá nua como é que po..... ah os óculos...". Em segundo lugar pensei que esta se tratasse de uma marca algarvia. Engano meu.

Mas não deixa de ser um óptimo placar publicitário.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Transformismo

Calma: o título pode levar a que se tirem conclusões precipitadas. Não, não se trata de uma brincadeira, vou mesmo escrever sobre transformismo.

Com a aprovação da nova lei de casamento entre pessoas do mesmo sexo, novas portas se abrem (algumas já estavam abertas, certamente, mas agora estão bem envernizadas e com maçaneta nova), e este blog não quer ficar na cauda da evolução.

Vai daí convidei um certo indivíduo para co-autor deste blog, convite esse com direito a champagne da marca do polegar e um anel do comércio chinês. Mas o que conta é a intenção. Este "casamento", visto não ser já alvo de chacota social e política, poderá levar a uma divulgação mais efusiva deste blog.

Consequentemente o blog poderá também levar nova roupagem (cá estou eu a escrever sobre transformismo, eu bem avisei).

Aguardam-se novos desenvolvimentos desta trama.

Sabática

O blog tem andado em período de sabática, logo não tem dado as suas "habituais" aulas desinteressantes. Futuramente o período terminará, e voltarei ao activo neste blog, se possível com colaborações de entidades externas...