O que é que este frango tem a ver com o blogue? Nada, mas ninguém prometeu que isto ia ser coerente

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terça-feira, 18 de maio de 2010

Eu e os 0,02€ que se pagam por sacos

Hoje (este hoje foi já há uns 2 meses) fui às compras com a minha mãe. Compras, entenda-se, ir ao Mini-preço, ao Pão de Açúcar, à Praça, à frutaria e ao pão.

O que é que isto contribui para a felicidade alheia? Nadíssima.
Os sacos de plástico. Eu hoje chateei-me com os sacos de plástico.

Há um pormenorizinho altamente (ou extremamente?) irritante acerca deste pequeno objecto que coabita connosco desde mil novecentos e... desde o ano em que o plástico foi inventado.
O indivíduo possui um saco. E deseja enche-lo para facilitar o transporte. Coloca o pão dentro do saco. Até agora tudo perfeito. Está leve e a facilitar o transporte, é isto que se pede. Boa Paco-de-Slástico (é o nome que dei ao meu saco) até agora és o maior.
Mas depois vem a garrafa de água, a fruta, as batatas e outras coisas de maior volume e peso e de repente vemos o nosso saquito (pobre Paco), tão branco e com estampagens tão parvas quantas as que possamos imaginar, começar a ceder. Onde? Nas asas. Aquele sítio onde as pessoas agarram com força proporcional à carga transportada, começa a ter largura inversamente proporcional ao peso que transportamos. A porra das asas do saco começam a magoar a mão, ao ponto de perder a circulação na extremidades dos dedos. Quando a asa atinge o estado tão-fino-que-parece-fio-de-pesca, a nossa mão deixa de ser como o Super-Homem a aguentar com os dois braços o comboio prestes a cair na ravina, e pousa os sacos no chão na tentativa de descansar. É provavelmente o pior a fazer, já todos reparámos que depois daquela dor, voltar a pegar nos sacos ainda dói mais do que antes.
Ultrapassada a parte da dor vem outro mal, não sei porquê, mas há sempre duas moléculas do polí-qualquer-coisa (aquele material com que se fazem os sacos) que se chateiam e se separam litigiosamente mesmo mesmo mesmo mesmo mesmo na zona onda o cantinho da embalagem de cereais está. Resultado: o nosso Paco-de-Slástico, entra em modo Colpasus Iminentis, também conhecido entre os mais desatentos como "pão-no-chão-e-ovos-mexidos-à-moda-da-calçada-portuguesa".
Pensei em continuar mas já se tornava maçador. Pior de tudo é pagar 2 cêntimos por esta bodega! "Grande avarento, oh Maia, 2 cêntimos também não é quase nada..."
Assim seja.

...depois inventaram os sacos de panos, que custam uns 30 cêntimos mas já são robustos. Ninguém se lembrou foi de me lembrar de os levar quando vou às compras. E volta-se ao mesmo. (Gosto do aspecto cíclico da cena)
Acabo sempre a levar coisas na mão...

Over and Out.

PS: Decidi por uma imagem desenhada, porque só nos bonecos é que os sacos de plástico são perfeitos.

5 comentários:

  1. O drama de qualquer família. A minha mãe já adoptou os sacos de pano.

    Os do Lidl são mais potentes, e foi o primeiro supermercado a cobrar pelos mesmos

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  2. O pior de tudo sou eu no meio de Lisboa com uma pizza congelada, um refrigerante de 2L, uma lata de feijão, e quissá um pacote de massas ou arroz, a fazer equilibrismo pela rua fora até casa. Só arte

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  3. Eu levo mochilinha, que é bem bom. Sacos de plástico são chatos e depois chega-se a casa com eles furados, ou sem eles, pois claro e pensamos: e agora que faço a esta porra?! Na minha casa, aparentemente, coleccionam-se sacos.

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  4. Ahhhhhhhhhhhh e depois existe esse síndroma altamente parvo que é toda uma arte de colecção de saquedo. Qualquer família sofre disso. Há uma panóplia de sacos em cada casa "não vá ser preciso".
    Com os anos cheguei a esta conclusão: três sacos chegavam; NUNCA é preciso.

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  5. Tal e qual. Eu todas as semanas meto uns à socapa no balde amarelo da reciclagem. Assim, como quem não quer a coisa.

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