O que é que este frango tem a ver com o blogue? Nada, mas ninguém prometeu que isto ia ser coerente

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domingo, 21 de fevereiro de 2010

Desportos demasiado interessantes para simples Muggles


Afinal não me demiti. Para felicidade de duas pessoas e para tristeza de 5 999 999 998 (lê-se cinco biliões, novecentos e noventa e nove milhões, novecentos e noventa e nove mil novecentos e noventa e oito) habitantes deste planeta.
Algum dia havia de acontecer. E é agora. Uma tentativa de post escrito por mim não se haveria de perder.
(quer dizer, a ver pelo tempo que demorou a chegar, se calhar perdeu-se... mas pronto já chegou e agora temos de lhe dar beijinhos)

De que é que eu me lembrei de falar?
Desporto? Diz que sim.
Pessoas em movimento? Pelo que parece, sim, mas não muito.
Parvoíce? Óbvio.

"Então mas como é que se fala de desporto e parvoíce ao mesmo tempo oh Maia?"
Fácil, Curling!
"Então mas isso Curling nem é desporto nem é nada...!" - diz o povo em tom redutor.
Ehhhhhhh calma lá - diz o Maia - também não é bem assim, desde que ouvi falar de equipas universitárias de Quidditch, em campeonatos mundiais com o Hagrid como árbitro e alguns 'atletas' (diga-se de aspecto algo nerd) a dizerem que o Quidditch era grande desporto, deixei de dizer que curling não era desporto. Pelo menos conta como modalidade olímpica de inverno, já não é mau. E não é como o wrestling que é porrada a fingir, é uma peça de teatro de cariz desportivo.

("Então mas que porra é essa do Quidditch?" Para quem não vivenciou nenhuma das aventuras do Harry Potter, aqui vai. http://en.wikipedia.org/wiki/Quidditch )

Espera lá, agora assim de repente há dois assuntos distintos que são matéria de gozo!
Escolhemos o Curling ou Quidditch?
Escolhemos o futebol português...óbvio, não há motivo de gozo maior do que o "nosso" Sporting.

(das três pessoas que estavam a ler este post, duas delas pararam aqui)

Estava só a fazer troça, perdoem-me.
Vamos falar dos dois. Não estou para perder material potencialmente engraçado por um mero problema de organização de escrita.

Comecemos pelo Curling. É só impressão minha ou andar a varrer o chão para sua excelência "O Calhau" passar é demasiado parvo para aparecer na Eurosport? *
É verdade, para todos os que já se interrogaram sobre o que é que vai para ali a escorregar até chegar ao alvo: é uma pedra! Rocha, perdoem-me, sim é um rocha, granito. Lembro-me de ver 'como lo hácen' uma vez no Discovery, e deixei-me que vos diga mas dá um trabalhão do caraças fazer uma bodega daquelas. Já para não falar que é um desperdício gigante de minério. Mas isso não é para aqui chamado.
A verdade é esta: há pessoas que praticam Curling e há outras pessoas que vêem Curling. (E mesmo que se ponha o caso de que os únicos espectadores de Curling sejam os jogadores que nesse momento não pertencem a nenhuma das equipas em campo, são pessoas a assistir PONTO FINAL.)
Qual é a magia do Curling?
Não sei, mas quando isto dá na TV e, quando eu não tiro o som da mesma, ouvem-se pessoas a gritar. Leva-me a pensar: "Será que existem movimentações estranhas que não dão para ver apenas pelo ecrã que despertem tal entusiasmo nas bancadas? Será que há mulheres jeitosas a despirem-se?" Mulheres jeitosas não devem ser, senão o som era outro... "Será que existem mulheres muito feias a despirem-se? Ou homens?" Não sei. Não chego a nenhuma conclusão.

O Curling não sei de onde veio, mas quem o inventou deve-se ter baseado no bowling, na petanca ("o que raio é petanca???" procura) e em técnicas de varrimento do norte da Escócia, característica de uma terra chamada Lerwick (uma técnica em que toda a força é aplicada perpendicularmente ao cabo da vassoura proporcionando, o que se chama na gíria, 'um chão limpinho'). Imagino o aborrecimento em que o Josão e o Joé (eles preferiram não dar os seus nomes verdadeiras e esconderam-se por detrás destas identidades falsas) estavam quando inventaram a porra do Curling. Deram os dois uma festa em casa deles, num fim-de-semana em que os pais estavam fora e, às 6h da manhã...

"- Oh Josão vai varrendo isso aí que eu já te ajudo!" - Enquanto vomitava com a fronha na sanita.
"- Eh pá Joé 'tás a gozar ou quê? 'Tás aí de papo para o ar e a mandar-me varrer? Só falta mandares uma pedra para aqui e sujares esta m*rda toda...!!!"
(TCHARAM! Nasceu o Curling)
"Olha lá, ganda ideia puto! Isto dava um desporto! Então mas se fosse um desporto que nome é que tinha?"
"- Oh puto deixa-te de cenas e vem-me ajudar a limpar esta porcaria toda!"
"- Espera, espera." - enquanto continuava a vomitar - "podia-se chamar..." - e vomita mais um pouco...
"- O quê? 'Tás parvo? Curling? Ninguém vai chamar Curling a um desporto com vassouras!"
"- Eu não disse Curling, parvalhão, 'tava só a vomitar! Mas agora que falas nisso..."
Parece que depois pegou.

Acaba aqui o assunto do Curling.


Quanto ao Quidditch tenho muito pouco a dizer. Indivíduos (estava para escrever pessoas) que não voam mas que andam com uma vassoura entre as pernas (porquê? estão à espera que os poderes da J.K. Rowling faça de vós eleitos e comecem a voar?) e usam umas capas atadas ao pescoço (não há nenhum desporto que consiga igualar isto, nenhum mesmo, que me lembre...) aos encontrões na disputa de uma bola qualquer, para depois a encestarem numa de três argolas. Já para não falar que é inspirado/copiado de um livro/filme sobre feiticeiros teenagers.
Felizmente não tenho muito a escrever sobre isto. Acho sinceramente que eles fizeram tudo o que estava ao alcance para que a modalidade goze com ela própria e com os seus 'atletas'. Obrigado J.K. Rowling e um grande bem-haja a todos os Quidditcheiros, acabaram de me poupar uns 3 ou 4 parágrafos de parvoíce.

Para terminar, queria dizer duas coisas: primeiro, a posição de lançar o calhau e de varrer no Curling é bastante gay; a outra era só dar conhecimento sobre um desporto realmente parvo, "filho" de um dos meus desportos preferidos: Slamball! O que é isto? Viva o youtube.

*(esta afirmação seria completamente verdade se nunca tivessem inventado o armwrestling, aka Braço de Fero, e nunca tivesse passado na Eurosport, pronto faz de conta que eu escrevi isto em 2001...)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ai foi Carnaval? Humm...


Não gosto muito do Carnaval, não é por levar a mal, mas não gosto. Não me lembro da última vez que me mascarei no Carnaval. Noutras ocasiões que não durante o Carnaval mascaro-me muitas vezes. Por exemplo, mascaro-me de estudante universitário, de músico, de palhaço, de Vasco Santana em "O Pátio das Cantigas" (nas Quintas-feiras à noite), de vela quando saio com casais, e de vampiro (com o meu sobretudo preto a dar pelo joelho). Farto-me de mascarar, no entanto não gosto do Carnaval. Este ano só me apercebi que foi Carnaval pela televisão, e porque o Sporting jogou entretanto...

Este parágrafo serviria para apresentar os meus argumentos válidos, que justificassem o meu repudio para com esta festa que dura 3 dias... Aliás, para alguns indivíduos, Carnavais como o de Torres Vedras duram mais que 3 dias. Estou a falar obviamente de figuras como Belle Dominique, Perdigão ou mesmo a filha de Nené.

Vamos então aos argumentos: por exemplo, o Carnaval é uma bela desculpa para dar a conhecer cidades e vilas em Portugal, que durante todo o ano não são faladas, como os casos de Ovar, Mealhada, Sines e Torres Vedras. Será que não chega a Ovar ter os seu típico pão de ló? Eu sei que Ovar consta do mapa nacional por alturas da feira do doce em Faro, quando me regalo com a especialidade da terra. Era preciso terem mulheres relativamente gordas e de seios pouco firmes, a dançar usando fatos de banho dos anos 80 carregados de lantejoulas, com temperaturas a rondar os 3º Celsius e aguaceiros fortes, no Carnaval? E a Mealhada, não tem leitões dos bons? Meus amigos, aprendam com Faro, que todos os anos organiza a concentração motard (no Verão, que é quando está bom tempo), e não precisa de se rebaixar no Carnaval para se dar a conhecer ao país.

Outra das questões que me perturba no Carnaval é a altura do ano em que é realizado. Eu sei que este depende da data da Páscoa, antecedendo a Quaresma. Podia ser noutra altura do ano, com temperaturas mais agradáveis, mas não, tem de ser sempre antes da Páscoa... Eu tenho uma explicação muito simples para isto. Costuma-se dizer que Deus é brasileiro, e onde é o melhor Carnaval do Mundo? Exactamente, no Rio de Janeiro... Também acho que o 2º melhor Carnaval do Mundo é o de Veneza, porque há uma grande comunidade de italianos onde? Exacto, no Brasil (aprendi isto na novela Terra Nostra). Portanto não há nada a fazer, os brasileiros são mais que nós, temos de continuar a gramar com Carnaval à chuva.

Bem, para notas finais, uma pequena lição de vida para o povo de Torres Vedras (que não conheço pessoalmente, mas pronto, é como falar com uma figura pública naquelas crónicas do social). Continuem a gozar com os travestis e transformistas, enquanto se vestem de mulher durante 3 dias em Fevereiro. Ao menos os travestis fazem-no por dinheiro (vá, e porque têm alguns problemas). E vocês fazem-no porquê? Por diversão? Ah pois... querem-se vestir de mulher, então não gozem com quem quer ganhar a vida OK?

Agora que penso, já me vesti de mulher para uns teatros que fiz com uns amigos... e foi bem divertido.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Eu, ele e a ATM


Bem neste post vou partilhar uma teoria Altamente Desinteressante.

A questão que vos vou lançar é a seguinte: Existirá uma hora específica para utilizarmos o multibanco?

A resposta a esta questão é muito simples. Se forem utilizadores que recorram a esta tecnologia para levantar o dinheiro para o almoço ou mesmo para o gasto do dia a resposta é muito simples. Não.

Contudo, se eventualmente são daqueles utilizadores que recorrem a esta criação genial do Homem para efectuarem os mais diversos tipos de pagamentos, acumulando-os para o fazerem numa unica deslocação à dita maquina, a resposta será completamente diferente. Neste caso, existe uma hora específica.

A hora específica é 5 minutos antes da minha pessoa.
Eles pagam a renda, a luz, o telefone, o telemóvel, os seguros, etc. e como se não bastasse existem dentro desta classe dois tipos de pessoas que irritam solenemente. O primeiro tipo é aquele que ao efectuar um pagamento, efectua consultas do saldo para verificar se está tudo em ordem (ou para mexer com o sistema nervoso do sujeito que desespera pelos 10€). Existem ainda o tipo de sujeitos que pratica uma espécie de "malabarismo financeiro" utilizando para o mesmo fim dois cartões de contas diferentes que vai alternando (julgo que aqui o proposito primordial será mesmo o de mexer com o sistema nervoso do senhor que se segue).

Por tudo isto e muito mais queria aproveitar para lançar um repto. Para aqueles que gostam de fazer as ditas operações na máquina, façam-nas. Todas. No final só terão de consultar os movimentos anteriores e acreditem que aqueles aparelhos geniais não se vão esquecer de qualquer operação, e até poupam papel.
Ah e existem uma coisa a que chamam de extracto bancário que o banco nos envia ao final de cada mês. O dito "extracto" trata-se de uma listagem de todos os movimentos realizados num dado periodo, logo poderão usufruir do conforto do vosso lar para se dedicarem a análise minuciosa dos movimentos detalhados do ultimo periodo a que reporta (esta actividade até se pode conduzir-nos a uma leitura errada das têndencias sexuais do indivíduo que a pratica).

Eu, e todos os outros "quickusers" das ATM apresentamos o nosso maior agradecimento.

Um abraço

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O meu 1º post!

Já tardava um post meu. Andei a adiar mas chegou a hora.

Era só para avisar que me demito.

A "evolução" dos tempos


Eu tenho um sobretudo preto, assim a dar pelo joelho. Gosto do sobretudo, há já uns anos que queria um, e há uns meses adquiri-o. Enquanto não o tive, improvisei o meu vestuário com outras peças, como casacos de malha, casacos de 90% poliéster e 10% algodão, casacos 50% poliéster e 50% algodão, casacos de feixe-eclair, de botões, de feixe-eclair estragado, com capuz, sem capuz, de gola alta. E não, não andava nu apenas com casacos vestidos, se bem que isso poderia ter sido extremamente benéfico para me introduzir na alta roda da psiquiatria hospitalar. Agora com um sobretudo sinto-me feliz.

No entanto, há um par de semanas, sair à rua com o sobretudo tornou-se uma situação estranha. Se anteriormente poderiam invocar o nome de José Mourinho quando me viam assim vestido (analogia com a qual não me importo muito), agora invocam-se as figuras de jovens actores que interpretam algo semelhante a vampiros...

Eu ainda sou jovem, no entanto cresci numa época em que os vampiros eram seres, vá, que nós seres humanos tentaríamos evitar. Estes andavam só de noite, porque de dia a brincadeira era capaz de aleijar, não gostavam de alhos, nem crucifixos (no entanto não se assumiam islâmicos como Abel Faisal Xavier), dormiam em caixões, transformavam-se em morcegos quando assim desejavam, a prata podia matá-los... Enfim, um conto de fadas. Faláva-se em Drácula, em Nosferatu, em Conde-de-Contar (que também é assim raçado de vampiro) e em indivíduos oriundos do Leste Europeu.

Hoje em dia que cenário temos? Vampiros que andam em plena luz do dia, vão à escola, namoram, ouvem 30 Seconds to Mars e... usam um sobretudo preto. Jovens pré-adolescentes respiram estes ares, bebem sangue se for preciso, são fãs de figuras que antigamente eram círculo central em romances e filmes de terror. Só falta agora fazerem um inverso, e meterem o Bob o Construtor a ceifar almas com a sua retro-escavadora num qualquer estado americano, enquanto come uma sandes de coratos e bebe cerveja em lata.

Sim podem pensar, que com o meu sobretudo preto tenho grande saída com raparigas sub-16, mas é um prémio algo redutor, merecia melhor. Por isso é que eu tenho ódio de morte a esses vampiros... e ao Ruben Micael também, mas por outras razões.

Mas eu gosto do meu sobretudo preto...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Bons dias!

Neste meu primeiro post gostaria de agradecer primeiro que tudo, à oportunidade que me foi dada por fazer parte deste projecto inigualável.

Peço desde já que não estejam à espera de nada que possa ser comparado à escrita de grandes homens como Rui Zink ou mesmo aquele senhor que não me lembro do nome mas escreveu um livro de seu nome "Caim".

Não teremos também espaço destinado, unica e exclusivamente, a mulheres nuas cavalos e anões, contudo se derem uma vista de olhos a posts anteriores, posso vos garantir que vão gostar pois todos eles podem ter uma espécie de incentivo à leitura.

Um Abraço

Fumo Branco

Novo reforço para alimentar ainda mais este blog de ideias bizarras e textos moderados de humor. Papa junta-se a "nós" (porque o outro indivíduo nunca cá meteu os pés), naquele que já é considerado o projecto mais megalómano, a seguir ao projecto de acabar com a carreira de Ruben Micael.