O que é que este frango tem a ver com o blogue? Nada, mas ninguém prometeu que isto ia ser coerente

O que é que este frango tem a ver com o blogue? Nada, mas ninguém prometeu que isto ia ser coerente

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Altamente Desinteressante pt. II - A Ressurreição

Ressurreição em latim (resurrectione), grego (a·ná·sta·sis). Significa literalmente "levantar; erguer".


É disso que se trata. Renascer o que parecia ter morrido. Este Blog.

Eu sei que não é motivo de felicidade para a maioria, muitos apenas nos seguiam para ver quando isto morria. Mas aí é que entra o desinteresse total. Somos tão desinteressantes que até alimentamos o próprio desinteresse ressuscitando este espaço de parvoíce profunda.

Para esses que achavam que isto devia morrer para sempre, TOMAAAAAAAAAAAAAAAA! Ainda não é desta

Era só isto que queria dizer, em breve haverá novidades totalmente enfadonhas, parvas, tristes e desinteressantes. Mantenham-se (des)atentos.

Só em jeito de deixar líquidos na cavidade bocal, deixo aqui um excerto de algo que acho digno de figurar o desinteresse total.

"O Movimento pitas-hi5 (isto na minha cabeça sempre existiu, mesmo sem os membros do mesmo saberem que pertenciam a tal movimento). Aquele tipo de (mudança brusca de tonalidade) miudax k xcrv dxta maneira altamnt IRRITANTE, k tinham kmo hobbie exkrever grndx txtamentx sobr koisa nenhuma (vou parar porque não consigo manter a coerência nem escrever depressa, acho que deu para perceber a ideia) desapareceu. Sim desapareceu porque simplesmente toda a gente migrou para o Facebook. Quem é que nos dias de hoje ainda tem hi5? "That was soooooo 2006" É triste, porque perdem-se uma enormidade de horas de gozo e troça do maior requinte. Desta maneira considero que o Facebook estragou parte da organização da nossa sociedade. AS PESSOAS QUE TÊM HI5 deixou de ser um estereótipo para malta pimba. Era só para deixar a nota mental. Ainda acredito que aquela malta que tem a pancada de ressuscitar cultos e modas antigas, há-de ressuscitar o hi5..." - Maia (a maneira como consigo usar palavras da família de Ressuscitar é brilhante, porque vai buscar logo o vocábulo ao título, lindo)

Até daqui a......... opá o mais tardar daqui a três dias, seis horas e 3 quartos de hora.
Bem haja


PS: De notar a imagem a puxar à interiorização espiritual, ao nível de blogs muito profundos que debatem temas de tanto ou maior desinteresse que o nosso.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A crise toca a todos

Meus amigos, a hora é de preocupação. Os três mentores deste blog parece que há muito o deixaram, dizem eles que por "falta de tempo". Como um dos mentores deste blog, digo exactamente o mesmo, acrescentando ainda a essa desculpa a "falta de imaginação" e a "falta de paciência". No entanto a minha outra personalidade, à qual vou dar momentaneamente o nome de José, repudia toda esta nossa atitude de desprezo para com este (tão) amado blog.

José afirma que, se estes três indivíduos anseiam por ser alguém na vida, então terão de fazer por isso. Afirma que Ricardo se encontra agora armado em pseudo-filósofo, com outro blog mais pessoal, e que isso tem sido prejudicial para a saúde do "Altamente Desinteressante". Sara (decidi agora chamar a minha outra personalidade por outro nome) contesta então esta excessiva dedicação de Ricardo para com o outro blog, afirmando que mais valia este estar quieto, porque ninguém lê aquilo, vai-se a ver aquilo não vai dar em nada, etc, etc, etc, e que devia também começar a estudar mais nestas semanas, ou então arranjar uma rapariga.

Quanto ao outro Ricardo, o Maia, a minha outra personalidade evoca um estudo feito à alguns anos, denominado "Síndrome da Nerdísse Adquirida - o drama". Os pacientes com esta doença deixam de ter interesses de carácter lúdico, permanecendo nas suas residências sem excessivo contacto com o exterior. No interior de suas moradias, pouco ou nada acontece, a não ser trabalho escolar. No tempo em que se encontram no exterior, estes indivíduos começam a fazer subrotinas para cada conversa de café, integram cada gole de sumo de cevada, criam um ficheiro .exe para cada mulher com quem desejam estabelecer conversa, mas depois este mesmo ficheiro dá erro a correr, como usual. Uma tragédia este síndrome, sem aparente cura à vista.

Sobre João "Papa", Crsitovão mostra-se incrédulo, chegando a questionar a nacionalidade de João. Isto porque alguém que tenha nacionalidade portuguesa, e que passa o dia inteiro sentado em frente a um computador, arranja sempre um ou outro tempinho para um Solitário, para abrir uns mails, ou para... escrever num blog. Mas não. João Paulo, que nunca afirmou ser dinamarquês, apesar da sua condição física remeter para tal, continua a manter esta vida contra-natura.

Portanto, caros seguidores, este é o estado a que este blog chegou. Prometo que arranjarei mais tempo e vontade para escrever mais posts sem qualquer interesse. Quanto aos meus colegas, essa mudança encontra-se à distância de um antídoto e de um passaporte falso.

Saudações desinteressantes


P.S. - Não tomei qualquer tipo de substância ilícita antes de escrever este post.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Apoiar sim, mas de forma ridícula


Como apaixonado (e por vezes doente) por futebol, custa-me ver certas coisas que se vão passando por aí, nomeadamente no apoio à selecção de todos nós.

Nota: Tenho ideia que havia um qualquer acordo entre os dinamizadores deste blogue que consistia em não se falar de futebol nem política. No entanto esta cláusula é apenas aplicada ao tema clubes, e eu como não tenho acompanhado muito o futebol de escalão inferior que os meus colegas apreciam, não vou entrar por este caminho. Fica feita a nota.

Bom mas voltando à selecção. Todo este "apoio" excessivo à nossa Selecção tem somente um único culpado: Raul Meireles. Foi ele que meteu aquele golo na Bósnia que nos catapultou para este calvário de apoio. Se Portugal tivesse ficado quietinho e jogado o normal, neste momento estava tudo de férias e ninguém se chateava. É por tua culpa, Raul, que todos os dias gramo com o Liedson a falar "português" e a promover um concerto. É por tua causa, que tenho de olhar para a cara do Zé Castro, e questionar-me sobre que doença paira na equipa técnica da Selecção. É por tua causa, Raul, que tenho de ver o Pepe com cabelo. É por tua causa, Raul, que o Carlos Martins, o Ruben Amorim e o João Moutinho estão agora a tomar medicação pesada. Por tua causa, Raul...

Mas vamos a factos concretos: há coisa de 2 ou 3 meses, eu tenho a certeza que 90% dos portugueses não sabia o que era uma vuvuzela. Ou se sabiam, chamavam-lhe corneta. Ou se já sabem o que é, continuam-lhe a chamar corneta, mas por vezes chamando vuvuzela àquilo, com algum repúdio. Uma coisa é certa: o povo português aceita muito bem novas culturas e ideologias. Se soprar com dificuldade para uma corneta (desculpem, vuvuzela) de 1€ é a melhor maneira de apoiar a Selecção, então que seja. Eu cá continuo a preferir as caracoladas na marquise da minha avó, acompanhadas com pão com manteiga e minis, enquanto se chama nomes aos jogadores. Se tiver de ir ver algum jogo para outro local, com certeza que não levo a vuvuzela. Aliás, não levo nenhum produto que alguma vez tenha sido promovido por Manuel Luís Goucha. Com certeza levarei um bombo, um apito ou mesmo um kazoo (quem me conhece sabe que poderes este pequeno instrumento contem).

Outro caso problemático acerca deste apoio para o Mundial são os concertos organizados. São dois mega concertos que vão acontecer este ano, por causa da selecção. Um decorrerá no parque Eduardo VII, em Junho. Mega piquenique, seguido de concerto de Tony Carreira. Sobre este nada tenho a criticar. Haverá festa mais tuga que esta? Quando se pratica o culto do montanheirismo, e ainda por cima em larga escala, há que saudar a organização. Com iniciativas destas, sem dúvida que vamos crescer como povo, e os nossos jogadores vão rejubilar de alegria e coragem para a batalha sul africana. O outro concerto decorrerá no dia 30 de Maio no Jamor, e acho que vão os Black Eyed Peas. Isto porque parece que ainda existe malta que ainda não enjoou aquela música do feeling. Para estes, desejo-lhes um voto de coragem e de rápidas melhoras.

É melhor não escrever mais porque cada vez fico mais perturbado (e também para não vos secar muito, que este texto não é assim tão engraçado como o outro do soufflé). Vou antes pensar no PEC e no dinheiro que vai ser gasto em estradas, para ficar mais feliz.

Carrega Coentrão!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Eu e os 0,02€ que se pagam por sacos

Hoje (este hoje foi já há uns 2 meses) fui às compras com a minha mãe. Compras, entenda-se, ir ao Mini-preço, ao Pão de Açúcar, à Praça, à frutaria e ao pão.

O que é que isto contribui para a felicidade alheia? Nadíssima.
Os sacos de plástico. Eu hoje chateei-me com os sacos de plástico.

Há um pormenorizinho altamente (ou extremamente?) irritante acerca deste pequeno objecto que coabita connosco desde mil novecentos e... desde o ano em que o plástico foi inventado.
O indivíduo possui um saco. E deseja enche-lo para facilitar o transporte. Coloca o pão dentro do saco. Até agora tudo perfeito. Está leve e a facilitar o transporte, é isto que se pede. Boa Paco-de-Slástico (é o nome que dei ao meu saco) até agora és o maior.
Mas depois vem a garrafa de água, a fruta, as batatas e outras coisas de maior volume e peso e de repente vemos o nosso saquito (pobre Paco), tão branco e com estampagens tão parvas quantas as que possamos imaginar, começar a ceder. Onde? Nas asas. Aquele sítio onde as pessoas agarram com força proporcional à carga transportada, começa a ter largura inversamente proporcional ao peso que transportamos. A porra das asas do saco começam a magoar a mão, ao ponto de perder a circulação na extremidades dos dedos. Quando a asa atinge o estado tão-fino-que-parece-fio-de-pesca, a nossa mão deixa de ser como o Super-Homem a aguentar com os dois braços o comboio prestes a cair na ravina, e pousa os sacos no chão na tentativa de descansar. É provavelmente o pior a fazer, já todos reparámos que depois daquela dor, voltar a pegar nos sacos ainda dói mais do que antes.
Ultrapassada a parte da dor vem outro mal, não sei porquê, mas há sempre duas moléculas do polí-qualquer-coisa (aquele material com que se fazem os sacos) que se chateiam e se separam litigiosamente mesmo mesmo mesmo mesmo mesmo na zona onda o cantinho da embalagem de cereais está. Resultado: o nosso Paco-de-Slástico, entra em modo Colpasus Iminentis, também conhecido entre os mais desatentos como "pão-no-chão-e-ovos-mexidos-à-moda-da-calçada-portuguesa".
Pensei em continuar mas já se tornava maçador. Pior de tudo é pagar 2 cêntimos por esta bodega! "Grande avarento, oh Maia, 2 cêntimos também não é quase nada..."
Assim seja.

...depois inventaram os sacos de panos, que custam uns 30 cêntimos mas já são robustos. Ninguém se lembrou foi de me lembrar de os levar quando vou às compras. E volta-se ao mesmo. (Gosto do aspecto cíclico da cena)
Acabo sempre a levar coisas na mão...

Over and Out.

PS: Decidi por uma imagem desenhada, porque só nos bonecos é que os sacos de plástico são perfeitos.

domingo, 16 de maio de 2010

Uma entrevista Altamente Desinteressante

No passado dia... eh pá não me lembro bem em que dia foi, sei que foi uma Terça-Feira da Semana Académica do Algarve deste ano. Alguém saber os dias do mês durante essa mesma semana é equivalente a falar fluentemente latim. Ora deixem-me consultar o calendário... ah, dia 4 de Maio. Então, no passado dia 4 de Maio, eu e o meu colega João "Papa" Vieira tivemos o prazer de conversar com Bernardo Fachada, conhecido no mundo da música por B Fachada, após o grande concerto de Diabo na Cruz, banda que este integra.

Não existiram pedidos de autógrafos nem de fotos da nossa parte. Como jovens problemáticos que somos, decidimos fazer uma entrevista. O nosso colega Ricardo Maia, fã de B Fachada, não esteve presente, e foi alvo de chacota e humilhação pública da nossa parte. O resultado foi este:


Esclarecidos?

Nota: este vídeo englobava mais momentos de comédia da nossa parte, no entanto foi cortado apenas na parte de interesse. Quem estiver interessado fale comigo que eu faculto o vídeo na integra, a bom preço.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Como gastar 4,55€ sem obter retorno


Nota: Este post não será escrito segundo o novo acordo ortográfico. Os responsáveis por este blog ainda têm princípios. A ver se começamos a escrever em português arcaico para verem o que é bonito.

Imaginem-se num restaurante, um bom restaurante, daqueles assim de luxo, a comerem um belo dum soufflé de bacalhau com gambas (de notar o itálico na palavra não portuguesa. Isto é para a malta se rir, mas há que manter critérios). As entradas estavam deliciosas, o vinho tem um aroma especial e agradável, a companhia é óptima e o espaço singular. No meio de toda esta orgia de vibrações positivas, eis que, enquanto deglutimos mais uma garfada do saboroso soufflé, reparamos que, escondido no nosso prato de louça Vista Alegre, por de baixo daquela gamba gorda, jaz um pêlo. Pior quando observamos mais atentamente, e reparamos que esse pêlo é mais grosso que o usual e é enrolado.

Reacção? Não existe. O mundo desaba à nossa frente, todos os nossos credos são postos em causa, já nada mais faz sentido. Aquele soufflé que outrora tantos momentos de prazer nos tinha proporcionado, tornara-se a personagem principal deste horrível pesadelo. Ainda por cima, a refeição estava quase terminada. Imaginem, todo aquele tempo, toda aquela comida, todo o nosso estômago em contacto com aquele pêlo (de referir que esta pode ser uma situação recorrente quando falamos de sexo oral. No entanto nesse caso, nós sabemos exactamente de onde vem o pêlo). E não terão havido mais pêlos que tivéssemos deglutido por distracção? No couvert? Naqueles cogumelos salteados? Até no próprio vinho? A dúvida persiste para sempre.

E saber que posteriormente pagamos uma nota de valor elevado pela refeição. Uma grandiosa refeição, mas estragada pela mais ínfima e ridícula das características humanas. Pensem, não é extremamente desagradável?

Foi assim que me senti ontem no cinema, a meio do filme "Robin Hood".

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Submissão


Depois desta longa paragem, eis que vos volto a escrever.

Na sexta-feira passada assistia um concerto memorável dos Xutos & Pontapés, com uma companhia 5 estrelas. Copos e amigos o que é que uma pessoa pode desejar mais?!

De seguida deixo-vos uma das letras que fez parte do alinhamento deste concerto.

Submissão

Composição: Zé Pedro

"Quando pequenino o meu pai dizia
Olha pra isto que tu fizeste
É só asneiras quando tu apareces
Torna-te um homem, vê lá se cresces

Fui para a escola pra saber ler
Ensinaram-me coisas para eu ir fazer
Maneiras de estar e maneiras de ser
E davam castigos para eu aprender

Eu já vi tudo
Submissão
Já comi de tudo
Submissão
Eu já fiz tudo
Submissão
Já me fizeram tudo

Deixei a escola e fui trabalhar
Mas é pior de que andar a estudar
Oito horas por dia é muito a aturar
É tanto tempo tempo que nem dá pra pensar

Eu já vi tudo
Submissão
Já comi de tudo
Submissão
Eu já fiz tudo
Submissão
Já me fizeram tudo"

É impressão minha ou esta letra podia muito bem ser a letra escolhida para o hino oficial da Casa Pia ?!

Fiquem bem!