Quando vi o tweet do Rui Unas, há uma hora atrás, achei que aquela era a verdade mais que verdadeira. Da estreia fica na memória os decotes de Cláudia Vieira, o cromo contratado e o sorriso de Roberta Medina. Vou então aprofundar toda esta temática.
De facto Ídolos é um programa extremamente rico. Nele há humor, há música, há drama, há alegria, há mulher bonitas, há mulheres razoáveis, há mulheres feias e há mulheres bem pimbas. Ah e há também alguns homens que fazem lembrar o Daniel Nascimento, com um travo a Serginho.
Pontos positivos: O júri. A meu ver o ponto central do programa. Roberta Medina dá um brilho especial aquela tela. Pedro Boucherie Mendes é aquela voz de total desprezo pelo que os candidatos sentem. Directo, com um traço de comédia a fazer lembrar o "Prazer dos Diabos". Moura dos Santos dispensa apresentações, e o músico Laurent Filipe parece-me ser cerebral (adoro esta expressão, apesar de ser aqui aplicada muito a martelo). Mais pontos positivos: os decotes de Cláudia Vieira. Todos compreendem esta escolha.
Pontos negativos: a choradeira que "práli vai" (do latim pralium vaisi). Sinceramente, não deixava filha minha fazer aquelas figurinhas. Aquilo não é nada, se ela tivesse o sonho de cantar tinha estudado para isso. E depois pintou-se demasiado e aquilo borrou tudo com o choro descontrolado, parecia daquelas santas que choram sangue... Só havia uma opção: dizia-lhe, antes de entrar na sala do júri, para evitar cantar João Pedro Pais, e optar por uma Lena d'Água ou um José Cid. Assim tudo se evitava. Mais pontos negativos: os cromos, todos eles com o mesmo perfil: fraquinhos a nível cognitivo e vocal e a roçarem a homossexualidade. Pede-se mais criatividade à produção na hora de contratarem este pessoal.
Só uma nota final (todas as críticas devem ter uma nota final), Manzarra não se mostrou muito, mas haverá certamente tempo para isso.
Ídolos será com certeza um programa com audiências aceitáveis. Só espero que o vencedor tenha mais sucesso que os anteriores, ou que não enverede pelo caminho das séries infantis.
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